quarta-feira, 30 de junho de 2010
O PROJETO
O projeto Põe Pilha tem como objetivo trazer uma solução para o recolhimento e reaproveitamento de pilhas e baterias em Belo Horizonte. Através de pesquisas feitas pelo grupo, percebemos que 90% das pilhas e baterias (inclusive falsificadas) são descartadas em lixos comuns, sendo assim, levados para aterros sanitários e terrenos baldios. Dessa forma, como estes trazem substâncias tóxicas em suas composições, o meio ambiente é seriamente danificado (ex: lençóis freáticos).
Postos de recolhimento destes materiais existem em BH (ex: Banco do Brasil, alguns supermercados), porem as pessoas não estão cientes de onde estes se encontram e que nem mesmo existe uma coleta específica. A primeira etapa do projeto esta vinculada a uma lei que está em discussão para ser aprovada ainda neste ano de 2010, onde todos fabricantes/comerciantes terão que obrigatoriamente recolher todo material e dar um destino a eles. Para solucioná-lo pensamos em trabalhar em conjunto com estes fabricantes/comerciantes em um site que consiste em facilitar a achar esses postos. Explicando melhor, a pessoa poderá digitar um endereço qualquer e o site lhe mostrará o ponto mais perto de recolhimento, tudo através de um mapa. Esse usuário poderá também se cadastrar, onde poderá enviar criações como wallpapers, infográficos, músicas e etc. As parcerias com órgãos públicos e empresas do ramo facilitarão na divulgação do projeto, assim como mídias de massa (televisão, internet). Assim coletados quinzenalmente de modo correto, as pilhas e baterias irão para locais específicos de reciclagem, como por exemplo, ONGS que em BH existem várias que trabalham com esse tipo de material.
A segunda parte do projeto consiste em conscientizar de maneira interativa cada vez mais a população. Pensando nisso totens de recolhimento serão instalados em locais com grande fluxo de pessoas (escolas, rodoviárias, supermercados...) e no momento que a pessoa passar por eles, arquivos enviados via bluetooth irão chegar no aparelho celular (ex: wallpapers, infográficos.), todos com tema reciclagem, com objetivo de divulgação e conscientização.
sábado, 26 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Dez dicas para deixar sua casa ecologicamente correta
Adoção de simples gestos ajudam a salvar o mundo
Revista Veja Rio
2. Não escove os dentes com a torneira aberta. Gastam-se até 12 litros de água cada vez que se faz a higiene bucal sem fechar a torneira. Na cozinha, ensaboe a louça toda antes de abrir a torneira para o enxágüe.
3. Economize papel. Estima-se que para cada 100 quilos de papel reciclado são poupadas sessenta árvores.
4. Banhos que duram quinze minutos são ecologicamente incorretos: gastam em média 243 litros de água. A ONU diz que cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água por dia para atender às necessidades de consumo e higiene.
5. Pilhas, baterias e lâmpadas contêm substâncias que podem contaminar a terra e o lençol de águas subterrâneas. A Comlurb dispõe de cestas verdes para a coleta de pilhas e baterias. A localização delas está no site www.rio.rj.gov.br/comlurb/
6. Leve sua própria sacola de compras ao supermercado. Isso diminui o consumo de sacos plásticos, reduzindo também o volume de lixo produzido.
7. Separe o lixo para reciclagem. A Comlurb calcula que apenas 5% do lixo da cidade é separado, apesar de haver coleta seletiva em quarenta bairros.
8. Só use a máquina de lavar roupa quando ela estiver cheia. Com poucas peças e lavagens freqüentes, gastam-se mais água e energia. A Light informa que, ligando a máquina dia sim, dia não, a economia é de 9 quilowatts-hora por mês na conta de luz.
9. Não compre nem cozinhe mais alimentos do que vai consumir. Segundo a Comlurb, 61% do lixo carioca é sobra de alimentos. O lixo úmido (restos de comida) deve ser separado do seco (plásticos, vidro, latas, papéis e metais). O material reciclável deve ser posto em sacos transparentes, para facilitar a identificação.
10. A geladeira e o freezer podem responder por 30% do consumo de luz. Compre os que têm o selo Procel (Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica). Evite deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e não guarde alimentos ainda quentes.
Fonte: Guia de Boas Práticas para o Consumo Sustentável do Ministério de Meio Ambiente(www.mma.gov.br/port/sds/index.cfm)
Pilhas não são, nem de longe, os artigos mais ecológicos do mercado. Mesmo assim, ainda são muito utilizadas por aparelhos sem fio, como controles remotos, por exemplo.
Para garantir a diminuição do uso dessas peças, e garantir que o controle da TV nunca mais deixe o usuário na mão, foi criado o Powerplus Leopard Solar Powerd TV Control. O gadget é um controle remoto universal de TV que usa iluminação para carregar sua bateria.
O controle pode ser carregado por luz solar ou artificial e tem método simples de funcionamento, basta digitar o código do modelo da sua televisão. O Powerplus pesa apenas 76 gramas e custa aproximadamente R$27 (£9,99),
Imagino que o sujeito que inventou essa lanterna deveria estar pensando em um mundo apocalíptico onde luz e massagem seriam coisas escassas. E para resolver o problema, ele criou um gadget completamente sustentável que pudesse entregar ao seu usuário as duas coisas mais importantes deste mundo apocalíptico: luz e massagem. Não precisa nem de pilhas, é só girar a manivela para fazer aparelhinho funcionar. Para cada minuto de massagem, você precisa de 3 minutos girando a manivela. Não parece uma troca muito justa, mas vai resolver se você estiver sozinho e deprimido, louco por uma massagem no escuro.
Fonte: http://www.gizmodo.com.br
A empresa SunCat resolveu juntar o ecológico ao pratico, desenvolveu uma capa para baterias que na realidade é uma célula solar que foi desenvolvida especialmente para carregar as baterias.
Susumu Suzuki, um inventor japonês independente, apresentou uma nova invenção que poderá revolucionar o mercado mundial de pilhas e baterias. Susumu criou uma pilha que funciona à base de água.
Segundo ele, a bateria utiliza “praticamente os mesmos elementos químicos” que as pilhas comuns, de dióxido de manganês. Mas, ao contrário de eletrólitos químicos, a pilha funciona com a adição de pouco mais do que uma gota de água.
A capacidade de tensão e carga da pilha é a mesma de uma pilha comum. Com a vantagem de que, quando ele se descarrega, basta acrescentar mais água. Sussumu não declarou quantos ciclos de recarga sua nova pilha consegue suportar.
Para comercializar sua pilha a água, o inventor criou uma empresa, a TSC – Total System Conductor. A notícia foi veiculada por meio de um vídeo da agência Reuters. (Inovação tecnológica)
Infografico - Destino PoePilhas
COLETA SELETIVA
11/03/2010
Projeto propõe novo destino para lixo eletrônico
De acordo com a proposta, cada estabelecimento industrial e comercial e prestador de serviço deverão conter, no limite de suas instalações, recipientes próprios para a coleta de lixo eletrônico descartados pelos consumidores da cidade de Belo Horizonte. Os equipamentos de coleta e sua instalação deverão ser custeados pelos próprios fabricantes, comerciantes ou prestadores de serviço ou poderão ser adquiridos mediante parceria entre si ou com outra pessoa física ou jurídica, para que esta receba, como contrapartida do poder público municipal, cessão de espaço publicitário, e o desconto de 2% do valor devido de IPTU no estabelecimento no qual o equipamento no qual o equipamento será instalado.
A coleta do lixo eletrônico de material descartado será feita pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), em dias próprios diferenciados dos dias de coleta normal de lixo comum.
Os responsáveis terão prazo de seis meses para adaptação, ficando sujeitos à multa de 20% sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) caso as determinações sejam descumpridas, como não cadastramento, recusa em receber o lixo, não ter local apropriado e não acondicionamento.
De acordo com a justificativa do PL, o lixo eletrônico, como peças de computadores, baterias de celulares, equipamentos eletrônicos e outros, não tem merecido atenção das autoridades públicas, causando transtornos em relação ao seu descarte, já que são compostos por metais pesados extremamente danosos para a saúde humana. “A presente proposição visa a criar, no âmbito do Município, uma obrigação para quem vende, conserta e compra esses equipamentos, de forma a tornar possível uma coleta seletiva desse material por esses agentes comerciais, ajudando o meio ambiente e a cidade de belo Horizonte de modo geral”.
Ainda na justificativa, o parlamentar destaca o fato de que esse tipo de lixo contamina o solo e as águas subterrâneas. “O projeto visa a possibilitar ao cidadão uma alternativa para que ele possa descartar com segurança seu lixo eletrônico em pontos de coletas próprios”. Na avaliação do vereador, o PL 949/10 poderá criar uma nova cadeia produtiva, “possibilitando ao setor de reciclagem uma nova alternativa econômica, social e ecológica autosustentável”.
Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/1445).
Levantamento sobre os Destinos das Pilhas.
Na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, fui informada de que não existe nenhuma gerência de lixo eletrônico. A recomendação foi ligar para a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). A SLU orientou que levasse tudo a uma das Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV), lá seria o descarte correto.
Mas, chegando ao local, na barragem Santa Lúcia, vi que faria pouca diferença deixar ali ou na porta da minha casa. A zeladora do espaço conta que os colchões, móveis, podas de árvore e partes de computadores que abarrotam as quatro caçambas vão direto para o aterro sanitário. "A gente não faz separação porque não tem como fazer. Vai tudo para o mesmo lugar", diz.
Na Secretaria de Estado do Meio Ambiente, a indicação para o descarte do lixo eletrônico foi o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), órgão ligado à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). Mas o centro não aceita nenhum tipo de sucata eletrônica, seja da população, de empresas ou do próprio poder público. Seu papel é ser um centro de apoio à gestão ambiental dos municípios.
A Asmare, associação de catadores de papel, recebe um grande volume de doações de eletrônicos, mas a pouca experiência, como admite a coordenadora de projetos Flávia Gonzaga, impede um aproveitamento maior do material. "Muita coisa se perde por falta de qualificação. Os computadores são desmontados sem a noção correta do que pode ser aproveitado. Mandamos para o aterro porque não sabemos o que fazer com o material", diz. Ela conta que a entidade tem recebido volumes cada vez maiores de eletrônicos. "Os galpões não estão preparados para isso. Se continuar dessa forma, vamos chegar ao caos".
Respostas. Susane Meyer, gestora do projeto de resíduos eletrônicos do CMRR, é bastante sincera ao ser perguntada para onde vai o lixo eletrônico produzido pelos mineiros. "Boa pergunta. Não existe um gerenciamento desse lixo. Geralmente, os sucateiros tiram o que tem algum valor e a parte perigosa é descartada em qualquer lugar ou vai se juntar ao resíduo urbano nos aterros".
O diretor de planejamento da SLU, Lucas Gariglio, justifica a falta de estrutura dizendo que o resíduo eletrônico ainda não é um problema para Belo Horizonte. "Ainda vai se tornar um problema, mas ainda não é algo que possa nos preocupar. Não há uma incidência significativa", explica. Gariglio também não vê problema em resíduos tóxicos irem para o aterro. "Uma bateria tem uma quantidade de chumbo muito pequena. O aterro é projetado para que essa contaminação não atinja o solo".
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Campanha recolhe 7 mil pilhas para reciclagem
Projeto dos Associados Minas dispõe de unidades de recebimento de pilhas gastas espalhadas em BH e no interior do estado. O objetivo é a reciclagem do material coletado e a concientização da população sobre a importância da reciclagem e da preservação dos recursos naturais.
O que fazer com pilhas e baterias usadas? Se você tinha essa dúvida e não sabia onde jogar o material, os Associados Minas trouxeram a solução e a população parece ter compreendido a importância de reciclar para contribuir com a preservação do meio ambiente e diminuir os riscos à saúde pública. A campanha Bota pilha nessa idéia, aderida por todas as empresas do grupo, do qual faz parte o Estado de Minas, completa um mês e o número de produtos entregues nos postos de recolhimento é superior a 7 mil unidades, que serão recicladas, evitando danos maiores à natureza.
Todas as pilhas coletadas durante o último mês na sede do EM, no prédio da TV Alterosa, no parque gráfico, nas oito lojas de Classificados de Belo Horizonte e nos postos de Varginha e Divinópolis serão depositadas nas urnas da campanha Papa Pilhas, do Banco Real, e, em seguida, enviadas para São Paulo, onde a empresa Suzaquim Indústrias Químicas, única no país autorizada pelo governo federal a receber o produto, vai transformá-las em óxidos metálicos a serem usados nas indústrias de vidros, tintas e cerâmicas.
O projeto foi criado para conscientizar a comunidade da importância de não jogar o produto no lixo doméstico, que é enviado para aterros sanitários ou lixões, comprometendo, desta forma, o solo, o lençol freático, rios e alimentos. “O dano causado por uma simples pilha jogada no lixo comum pode prejudicar várias pessoas”, afirma Isabela Teixeira da Costa, idealizadora do projeto dos Associados.
Fabricante
Os postos de recolhimento aceitam pilhas e baterias usadas em lanternas, rádios, relógios, celulares, laptops, câmeras digitais e aparelhos eletrônicos portáteis. Entretanto, de acordo com a legislação ambiental, não podem ser recolhidos produtos com peso superior a 500g ou tamanho maior que 5cm x 8cm, como os usados em carros, motos e alarmes. Estes produtos devem ser devolvidos ao próprio fabricante. Uma pilha usada em controle remoto contém metais pesados, como zinco, chumbo e manganês, e a decomposição pode demorar séculos, sendo que os metais não se degradam e, em contato com outras substâncias, podem contaminar o meio ambiente.
Postos de coleta
Estado de Minas/Aqui/UAI/Vrum/Lugar Certo/Ragga Av. Getúlio Vargas, 291 – Funcionários Av. Mem de Sá, 526 – Santa Efigênia Rua Cardoso, 29 – Santa Efigênia
TV Alterosa/Teatro Alterosa/Guarani FM/Alterosa Cinevídeo Av. Assis Chateaubriand, 499 – Floresta
Lojas de Classificados do Estado de Minas Rua Goitacases, 1.499/Loja 52 – Barro Preto Rua Goiás, 14 – Centro Av. João César de Oliveira, 3403/Sala 102 – Eldorado Av. Francisco Sales, 347 – Floresta Av. Dom Pedro I, 402 - Hipermercado Via Brasil – Itapoã Rua Santa Catarina, 350 – Centro Av. Cristiano Machado, 4000/1o Piso – Minas Shopping – São Paulo Rua Alagoas, 1.314 – Shopping 5a Avenida – Savassi
Tv Alterosa – Interior Divinópolis – Rua Francisco Ferreira Lopes, 33 – Centro Varginha – Rua Prof. Antônio Domingos Chaves, 17 – Bairro Jardim Petrópolis
http://www.cmbh.mg.gov.br
Campanha educativa Papa-pilhas é lançada hoje em Brumadinho
Foi lançada na manhã desta segunda-feira (24), em Brumadinho, a campanha Papa-pilhas, uma parceria entre o Instituto Cultural Inhotim e a Escola Municipal Lidimanha Augusta Maia, onde foi realizada a solenidade. O projeto, que tem o apoio do museu Inhotim através do Programa Jovens Agentes Ambientais, pretende sensibilizar a comunidade de Brumadinho sobre a importância da destinação correta de pilhas e baterias usadas.
A campanha Papa-pilhas foi criada em abril deste ano pela Escola Municipal Lidimanha Augusta Maia e, desde então, cerca de 3.600 pilhas já foram recolhidas. A idéia inicial era enviar o material coletado para o Centro de Reciclagem da UFMG, mas o número de pilhas coletadas é tão grande que a Universidade vai treinar professores da Escola Lidimanha Maia para realizar o processo de reciclagem do material dentro da própria escola. "Seremos o primeiro município no Brasil a realizar o processo completo da pilha, da coleta ao resultado final", afirmou Jeovânio Rocha, vice-diretor da escola e coordenador do projeto Papa-pilhas.
A campanha educativa envolve os alunos do módulo I do Programa Jovens Agentes Ambientais, realizado em parceria com o Banco BMG, e alerta a população sobre os riscos da disposição em local impróprio de pilhas e baterias usadas, já que elas são compostas por material altamente tóxico ao meio ambiente. "Com o lançamento do projeto, esperamos uma mudança de atitude e comportamento das pessoas que possa trazer melhorias para o Meio Ambiente e para a sociedade", disse Jose André, educador ambiental do Inhotim.
O vice-diretor da Escola Lidimanha Maia, Jeovânio Rocha, também reafirmou a importância da educação ambiental para uma mudança de comportamento. "Estamos promovendo hoje uma campanha de educação ambiental, que vai além do simples ato de recolher pilhas. Queremos desencadear um pensamento ecológico nas pessoas, assim o benefício vem para todos nós", concluiu.
Animadas com a iniciativa, alunas do programa Jovens Agentes Ambientais falaram sobre a importância da campanha de conscientização ambiental. "O futuro depende de nós. Se cada um fizer a sua parte, o mundo vai melhorar e a natureza vai agradecer", disse Thais de Fátima, aluna da 7 série. "Estamos aprendendo aqui a sermos cidadãos mais conscientes para o hoje e o amanhã", afirmou Stella Roque, também aluna da 7 série.
No dia 11 de dezembro, quinta feira, começam as coletas de pilhas e baterias usadas no museu Inhotim.